Iniciou ontem (21/11) a VI Semana do Patrimônio Paraense (SPP 2016), em Belém, convidando a sociedade para discutir e refletir sobre a importância do registro imaterial. O tema deste ano é o patrimônio imaterial. Durante toda a semana, o evento oferecerá uma programação intensa e gratuita para todos os interessados.

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  Este importante evento anual, organizado pela Associação dos Agentes de Patrimônio da Amazônia (ASAPAM), acontece em homenagem ao Dia do Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Pará, comemorado dia 5 de novembro, por intermédio da Lei de n° 7. 515, de 28 de abril de 2011. O evento pretende fomentar o debate sobre a importância do exercício da cidadania participativa para a preservação, difusão e defesa do patrimônio cultural paraense, bem como apontar uma rede de iniciativas que promovam atitudes de conservação e salvaguarda de nossas vertentes regionais e cultura tradicional.

 

  “A intenção maior sempre é que o grande público tenha consciência de quais são os patrimônios públicos paraenses, objeto abordado em todas as ações desta edição da SSP 2016. O grande objetivo é que o público conheça a todos. Não somente os patrimônios já registrados, mas também daqueles em processo e os possam vir a ter um dia, registro imaterial” declara o presidente ASAPAM, Bernardo Costa Junior.

 

  Comunicações, palestras, mesas redondas, rodas de conversa, trilhas, mini-cursos e o I Colóquio sobre Patrimônio, Gênero e Saberes Tradicionais. Esta será a programação ofertada pela SPP 2016. O evento acontece em parceria da ASAPAM com o IPHAN PARÁ, DPHAC/SECULT, Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e do Ministério da Cultura.

 

  “O Brasil é um país totalmente diverso e rico culturalmente. Tem peculiaridades de cada pedacinho do Brasil e o registro do patrimônio imaterial brasileiro tem exatamente esta função, de formar esse mosaico da identidade brasileira, nas mais diversas formas de praticar, de ser brasileiro. Aqui no Pará existe uma série de bens registrados. Além da Capoeira, que já é um patrimônio nacional presente em todo o território brasileiro, existe os específicos como o Carimbó, as cuias do baixo amazonas, que são bens próprios do território do Pará, que além de falar muito da história local, fala da história do Brasil. Esta é a grande função do IPHAN, reconhecer que estes bens fazem parte da complexidade do cenário nacional” pontua Marina Lacerda, do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI/IPHAN).