Impulsionados pela ideia de criar uma experiência que permita viver a vida urbana por meio de interfaces virtuais, 10 participantes do Laboratório Ibero-Americano de Inovação Cidadã Brasil (LABiCBR) estão no Rio de Janeiro (RJ) se dedicando, ao longo dos 15 dias, à construção do projeto Virtual Cidade. 

 

O projeto criado permite ver os dados (de mobilidade, de consumo, de ecologia, de saúde etc.) criados pelas cidades e seus habitantes por meio de óculos com tecnologia 3D. São informações que permitem, potencialmente, entender as dinâmicas da vida urbana e da cidade. O Virtual Cidade permitirá colocar esses dados em um aplicativo de celular e, quando o aparelho for conectado a um suporte, o usuário poderá ver em por meio dos óculos um "filme" com imagens da cidade e os dados, de forma interativa.

 

Segundo Julia Gianella, uma das representantes do projeto, a ideia é somar as experiências virtuais de forma interativa e permitir com que qualquer pessoa possa conhecer outras realidades por meio do suporte. "Queremos criar outra forma de perceber as cidades e os sistemas que estão dentro delas". Para o protótipo, foram usados os dados do Brasil.

 

Sinergia da Diversidade Ibero-Americana 

 

Outro projeto que desenvolvido no LABiCR é Sinergia da Diversidade Ibero-Americana. A iniciativa é desenvolvida por 10 participantes de Brasil, El Salvador, Venezuela, Peru, Colômbia e Guatemala.

 

A proposta é desenvolver uma pesquisa-ação-participativa envolvendo participantes dos 10 labs que ocorrerão no evento, bem como um tutorial que será disponibilizado pela internet para que possa se replicar o experimento. 

 

Com o objetivo de monitorar, avaliar, entender e sistematizar de maneira diversificada os impactos da política pública em ação, este movimento originou o Grupo de Trabalho Pesquisa Viva, durante a Teia da Diversidade, em 2015.