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A PRAIA DO ATALAIA BANHANDO O LOUVRE

Alvorecer do Atalaia, fotografia de Celso Lobo

Aconteceu, entre os dias 21 a 23 de outubro deste ano, na galeria Carrousel du Louvre, subsolo do Museu do Louvre (Paris), a exposição promovida pela Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture. No estande organizado pela associação francesa, a fotografia “Alvorecer do Atalaia” do fotógrafo paraense Celso Lobo, ganhou prêmio de excelência.

 

Celso Lobo, radicado em Belém, fotografa profissionalmente desde 2011, e desenvolve dois caminhos destinos: A fotografia Social e a de Paisagens. Com a fotografia social se especializou em casamentos, espetáculos de arte, e-session, formaturas, books e 15 anos. Mas é na fotografia autoral, buscando cantos e recantos em lugares comuns, públicos ou comunidades ribeirinhas, que a luz se apresenta de forma pura para o artista.

 

A fotografia premiada foi registrada no município de Salinas, a cerca de 200 km da capital, Belém, numa das frequentes saídas organizadas pelo fotógrafo em busca do lugar e da luz especial. “Acho que a região faz isso, nos dá uma sensibilidade maior para fotografar alguns elementos, como a natureza”, completa Lobo.

 

Para o nigeriano Rasul, que visitou o estande, “essa é a segunda imagem mais perfeita que vi na exposição. Parece uma pintura, a combinação de cores, o enquadramento da foto. Está linda!”, destacou o visitante.

 

Em abril, o fotógrafo foi condecorado membro embaixador da Academia, que tem como uma das principais atividades a promoção da arte e da cultura no eixo Brasil x França. Com a condecoração, poderá indicar artistas para os próximos anos de exposição, que segundo Lobo, “será uma grande abertura para novos artistas paraenses mostrarem seus trabalhos e talento.”

 

A presidente da Academia, Divani Pavesi, reforça a importância de divulgar arte, em especial a produzida na Amazônia ao mundo. Para ela, ter um membro embaixador da região Norte do Brasil em sua entidade é um passo importante para promover talentos no exterior. “Conto com a generosidade e fraternidade do nosso querido artista Celso Lobo para nos apresentar as personalidades que contribuem para que esse Estado seja cada vez mais conhecido no Brasil, na França e no mundo”, conclui a curadora e jornalista.

 

Ao término da exposição, a obra ‘Alvorecer do Atalaia’ ganhou um novo destino: a casa de um casal de Dordrecht, cidade ao sul da Holanda, que adquiriu a obra.

Divani Pavesi e o

fotografo Celso Lobo

Artistas participantes do evento

LIVRO COM FOTOS DO BRASIL É LANÇADO NA EXPOSIÇÃO

Em Cerimônia solene realizada no Four Seasons Hotel George V (Paris), no mês de outubro, a Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture, em comemoração aos 21 anos de existência, promoveu o lançamento do Livro “Brésiliens - Le Brésil vu par les Brésiliens”.

 

O livro traz obras de 33 fotógrafos dos quatro cantos do País, com destaque para fotos de artesãos paraenses (Paracuri, Icoaraci/PA) trabalhando com a cerâmica marajoara. A assinatura é do fotógrafo Celso Lobo. O livro é escrito em português, com tradução em francês e, em breve, estrá a disposição no Brasil.

Nascido em Belém do Pará, desde muito novo o aquariano Celso Lobo sempre foi um apaixonado pela imagem. Iniciou sua relação com o desenho, trabalhou com serigrafia, mas sua paixão pela fotografia sempre falou alto.

 

Foi quando, em 2007, conseguiu investir num equipamento digital básico e começou a fotografar casamentos.  A vontade de se aperfeiçoar sempre falou alto e, em 2009, durante a primeira edição do Wedding Brasil (SP), fez sua primeira oficina. De lá pra cá, foram inúmeras participações, tanto no evento anual como nos cursos e workshops com fotógrafos como Vinicius Matos (MG) e David Backstage, BecksteadJoe McNally, entre outros.

 

Gradativamente, seu universo foi se expandindo e com isso sua pesquisa encontrou outros olhares. Entre os profissionais reconhecidos por Lobo, Cartier-Bresson e Sebastião Salgado se destacam. E claro, na rica cena da fotografia paraense, ele acompanha os trabalhos de Valério SilveiraFábio PinaMiguel Chikaoka e Luiz Braga.

 

Talvez pelo fato de transitar entre universos distintos, com uma fotografia marcante nos eventos (fotografia social) e de observação nas paisagens de natureza (autoral), Celso afirma priorizar sempre a luz natural. No dia a dia, busca unir o fotojornalismo, moda e still, sempre atento ao registro de momentos tradicionais dos eventos. Já em sua paixão por paisagens, locais de ação popular e do cotidiano ribeirinho amazônico, que sempre foi muito forte, o lugar conduz o enquadramento. “Particularmente gosto muito de fotografar o Ver o Peso. É sempre surpreendente. Diariamente, o lugar oferta um universo ricamente diversificado, como se todo dia fosse um novo entorno, vivo e pulsante”, afirma Celso.

 

O reconhecimento do trabalho como fotógrafo confirma sua paixão e dedicação pela fotografia. O segundo semestre de 2016 foi particularmente recompensador. Suas fotografias correram mundo e ganharam reconhecimento nacional e internacional.

 

No mês de setembro, durante o 4º Festival Internacional do Chocolate e Flor Pará (PA), uma de suas fotos, que estavam expostas juntamente com outros talentos, foi a mais votada pelo público do evento. Em outubro, foi o único paraense convidado a participar da exposição no estande da Divine Académie Française des Arts, Lettres et Culture (Museu do Louvre/Paris), quando foi condecorado e teve sua foto sua premiada. Também participou do livro ‘Le Brésil vu par les brésiliens’ (O Brasil visto pelos Brasileiros), lançado durante a exposição em Paris.

 

Outros convites aconteceram, e o ano de 2017 já inicia com novos espaços. Graças à medalha de prata recebida no mês de novembro deste ano no Brasília Photo Show (DF), foi convidado a participar, juntamente com outros fotógrafos brasileiros, do livro oficial do evento, com lançamento previsto para início do ano que vem.

 

Também é membro do Foto Cine Club Grão Pará (FCCGP), atualmente faz parte da diretoria, que conta com mais de 50 fotógrafos profissionais e amadores associados. A entidade ministra cursos e oficinas de aperfeiçoamento para os membros do clube e realiza a cada mês expedições fotográficas, na capital e no interior.

 

Para ele, a Amazônia e o Pará têm muito a ser visto. “Temos fotógrafos que são verdadeiros artistas, com o olhar diferenciado. Acho que a região faz isso, nos dá uma sensibilidade maior para fotografar alguns elementos como a natureza”, finaliza o fotografo.

Por Afonso Gallindo  - ASCOM/RRN

Dezembro 2016 

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CONHEÇA

CELSO LOBO

© Dezembro 2016 - ASCOM RRN/ Com contribuição de Luana Leão (Jornalista DRT/PA 2495)

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