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   O Edital do Programa Amazônia foi lançado em 2013 com o objetivo de contemplar projetos de produtores da região norte do Brasil. Foi o primeiro edital do Ministério da Cultura lançado exclusivamente para o incentivo de projetos de produtores residentes nos sete estados da região. Ao todo foram inscritos 522 projetos e selecionados 81 destes, dos quais 55 projetos classificados receberam recursos do Fundo Nacional da Cultura para execução de seus projetos.

   Lançado em uma parceria da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (SEFIC), da Representação Regional Norte e do Fórum de Gestores de Cultura da Região Norte, nasceu com o objetivo de fomentar, incentivar, valorizar, estimular, fortalecer, capacitar e difundir ações da cultura brasileira na Região Norte do País.

   Confira as ações que foram realizadas a partir deste edital e seus desdobramentos para a produção cultural da Região:

FESTIVAL INTERNACIONAL PACHAMAMA

CINEMA INTERNACIONAL DE FRONTEIRA

O projeto de exibição de filmes no local tal já existia há seis anos no Acre e teve sua primeira versão itinerante graças ao Programa. O Festival Internacional PACHAMAMA – Cinema de Fronteira, com exibições gratuitas de filmes nacionais e oficinas, aconteceu em praças públicas de 12 localidades, sendo, incluindo cidades de fronteira com Bolívia e Peru - que margeiam a Rodovia Inter Oceânica, no Acre - e de outras 3 cidades fronteiriças com Venezuela e Colômbia, no Estado do Amazonas, (como experiência piloto fora do Acre). O público estimado foi de 4.200 de pessoas durante os onze meses de projeto (pré, produção e pós-produção). Promoveu o intercâmbio cultural latino-americano, sobretudo entre o Brasil e os países vizinhos, que fazem fronteira com a Amazônia, fortalecendo e promovendo os temas de identidade, solidariedade entre os povos, integração sócio/cultural e do patrimônio cultural amazônico/andino, tendo o cinema como um meio de educação, reflexão e intercâmbio sociocultural.

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MULHERES DA FIBRA DO JUPATI

A proposta apresentada foi a de dar visibilidade e oportunidade de mercado às mulheres que trabalham com a fibra do Jupati, uma palmeira encontrada nas áreas de várzea no Município de São Sebastião da Boa Vista no arquipélago de Marajó, Pará. Teve como resultado final um site que disponibilizou ao mundo a História desta Arte Tradicional Marajoara com suas cosmologias e estéticas do cotidiano; o processo produtivo e criativo dessa arte; e a produção deste grupo de mulheres, para fins de comercialização. Foi realizado levantamento de todo o processo produtivo e criativo dessas mulheres, registrando a iconografia do trançado e possibilitando a qualificação técnica a elas para a melhoria dos produtos através da inserção do design, sendo o resultado apresentado no site. A proposta, consistia realizar evento de lançamento do site com exposição e comercialização de produtos na cidade de Belém, que aconteceu no Espaço São José Liberto. O objetivo fim do projeto foi de capacita-las a gerir a comercialização através do site.

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LETRAS QUE FLUTUAM

O projeto objetivou o mapeamento de profissionais “Abridores de letra de barcos” que atuam em nos municípios de Abaetetuba, Barcarena, Igarapê-Mirim e Belém. A proposta foi submetida a partir da percepção e pesquisa prévia da proponente, de que a tradição da pintura de letra decorativa amazônica (com referência dos tipos de letra chamados “Vitoriana”, influência da Belle Époque em Belém) estava ameaçada, e a identificação dos barcos da região estava perdendo a riqueza plástica em detrimento a letras mais simples e monocromáticas, ou mesmo geradas por computador. Por meio de entrevistas, registros fotográficos e vídeos, buscou identificar os profissionais, conhecer seu processo de produção e também promover o repasse deste conhecimento para jovens dos municípios visitados, alcançando com isso a preservação e valorização desse saber popular nas cidades visitadas, com a exposição dos resultados finais para as comunidades abrangidas, permitindo assim a construção de identidade gráfica amazônica.

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DE PÉS DESCALÇOS

O projeto "De pés descalços - dançando tradições paraenses" é a apresentação do espetáculo de dança dançares amazônicos do grupo Balé folclórico da Amazônia-Brasil, consta da execução de releitura de danças tradicionais e composições coreográficas que referenciam os rituais, lendas, mitos, religiosidade do homem amazônico com a natureza. O espetáculo de duas sessões foi realizado em duas cidades paraenses Marabá e Paragominas, a apresentação contou com trilha sonora executada ao vivo por conjunto musical que executam instrumentos típicos e contemporâneos, além de atividade didática em uma escola pública com oficinas de preparação corporal, e encontro com integrantes do grupo.

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 IMIGRAÇÃO JAPONESA NA AMAZÔNIA

O projeto “Confluências Culturais – Imigração Japonesa na Amazônia” percorreu as cidades de Tomé-Açú, Santarém, Monte Alegre e Santa Isabel do Pará, para divulgação da exposição fotográfica e o relançamento do livro Japanamazônia - Confluências Culturais, em atividades durante os dias 22 de setembro a 29 de novembro de 2014, com coordenação de Makiko Akao e produção de Tamara Saré. O Livro destaca cultura japonesa na Amazônia através do cruzamento entre os hábitos e práticas orientais e ocidentais na região, a publicação foi relançada em coedição com a Pró-Reitoria de Relações Internacionais da Universidade Federal do Pará (UFPA). A exposição fotográfica retratou os moradores paraenses com descendência japonesa  sob o olhar dos fotógrafos Paula Sampaio, Miguel Chikaoka e Alberto Bitar. A publicação foi idealizada por Makiko Akao e tem o selo da Kamara Kó Fotografias.

 IGARAPÉ DOS CURRAIS

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O projeto de circulação do show “Igarapé dos Currais” divulgou o CD autoral do compositor parintinense Pedro Cesar Ribeiro, lançado em 2013, com a realização de espetáculos em quatro cidades da Região Norte: Manaus (Amazonas), Belém e Santarém (Pará) e Macapá (Amapá). O show reúne canções que retratam a vida cotidiana e cenários da Amazônia, a partir da criação e interpretação originais de Pedro Cesar Ribeiro. Com ritmos andinos e caribenhos – elementos marcantes na música produzida na Amazônia – e de diferentes ritmos africanos, que compõem o legado da música popular brasileira. A influência do jazz contemporâneo também pode ser observada nos arranjos de forma bastante original. A turnê teve início no dia 20 de junho de 2014 e terminou dia 26 do mesmo mês.

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PRANTO LUNAR

Produção de um curta-metragem de ficção, que traz à tona questionamentos acerca do deslocamento de comunidades indígenas, é um recorte da sociedade atual, na qual o índio se resignificou dentro do contexto urbano. O filme evidencia o êxodo rural indígena que provoca muitas vezes o extermínio étnico, em um movimento não espontâneo, mas sim uma imposição social e política imposta pela sociedade nacional que visava a usurpação de terras indígenas. Além de abordar o papel da mulher indígena dentro do contexto das comunidades da etnia"Sateré-Mawé", em que a mulher, muitas vezes, assume papel de líder ou de articulação da aldeia. O projeto realizou, também, uma Oficina de “Produção Audiovisual”, dando acesso aos instrumentos de produção, passando pelas áreas de roteiro, fotografia, direção de arte, interpretação e montagem. O resultado se estendeu para a prática durante o processo de produção do curta, o que serviu de base para a seleção do elenco do filme. 

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VI MOSTRA DE CINEMA NA AMAZÔNIA

A “VI Mostra de Cinema da Amazônia” é um evento itinerante que utiliza o cinema como ferramenta de intercâmbio cultural na Amazônia. O projeto consistiu em divulgar os filmes amazônicos para os mais diversos públicos. Foram exibidos mais de trinta títulos, entre documentários, curtas e animações,  contando  com exibição e realização de oficinas temáticas, palestras e debates sobre a realidade do cinema independente na Amazônia. O projeto circulou em três capitais da região norte do Brasil: Belém, Rio Branco e Manaus, além de comunidades periféricas e ribeirinhas no entorno dessas cidades, tratando os temas mais urgentes relacionados ao audiovisual na região Amazônica.

SETE JOIAS ARTESENAIS DE NATIVIDADE-TOCANTINS POR MESTRE WAL

Projeto registra, através de texto, vídeo e fotos, o elaborado processo de feitura das joias artesanais da cidade de Natividade (TO), um dos mais importantes núcleos de garimpo na primeira metade do século XVIII. O protagonista da transmissão desse saber é Joaquim Valdeídes- Mestre Wal, que além de exercer sua atividade, contribui voluntariamente para a formação de jovens aprendizes por meio do projeto Ourivesaria Mestre Juvenal. O projeto resultou em um manual, três videoaulas e um portfólio de joias, usando a técnica artesanal baseada na filigrana, que foi trazida ao Brasil pelos povos mediterrâneos. O principal objetivo do projeto consistiu na formação, democratização e tradição do saber, registrando assim a importância da consolidação do patrimônio cultural de sua região.

Acesse matéria com resultado atual do projeto AQUI

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